UM DIA NA VIDA DE UMA ESCRITORA EXPATRIADA E MÃE: CAOS, CRIATIVIDADE E CAFÉ

Olá, queridos leitores!

Já se perguntaram como é um dia na vida de uma escritora expatriada e mãe? Então, preparem-se, porque é uma montanha-russa de fraldas, prazos, idas à creche e, claro, muito café. Se você já tentou equilibrar uma carreira criativa com a maternidade (vivendo em um país estrangeiro, nada menos!), vai se identificar totalmente. Então, aqui está como um dia típico acontece no meu mundo louco, mas maravilhoso.

Toddler taking the dog for a walk

Bem de Manhã: O Circo Começa

O dia começa com as galinhas, quer eu esteja pronta para isso ou não (spoiler: nunca estou pronta). Minha pequena acorda junto com os passarinhos, e isso significa que é hora de eu entrar em ação. A primeira tarefa do dia? Trocar fraldas—porque nada diz “Bom dia!” como uma troca de fraldas, certo?

Enquanto estou lidando com o café da manhã (pense em torradas, frutas e o que mais minha filha decidir não jogar no chão), meu marido está encarregado de passear com a Melzinha, nossa cachorra. Temos isso tudo bem coordenado. É como uma máquina bem ajustada—se essa máquina fosse ocasionalmente movida por birras de criança e derramamentos de café.

Final da Manhã: Brincadeiras e Hora do Almoço

Com o café da manhã já feito (ou espalhado pela mesa), é hora de brincar. Seja construindo blocos, lendo o mesmo livro pela centésima vez ou fazendo uma mini competição de dança na sala, o objetivo é manter a neném entretida. E sejamos sinceros—às vezes, eu gosto dessas competições de dança tanto quanto ela.

Quando chega a hora do almoço, todos nós já estamos precisando de uma pausa (e de comida que não seja em formato de biscoito de animais). Depois de uma refeição rápida, é hora da soneca. Para o minha filha, claro—não para mim. Por mais tentador que seja, este é meu momento de ouro para colocar os e-mails em dia, anotar algumas ideias ou simplesmente ficar olhando para o nada, pensando em como as pessoas conseguem fazer isso todos os dias.

Início da Tarde: Deixar na Creche e Escrever no Café (Também Conhecido como Meu Lugar Feliz)

Depois de deixar a pequena na creche, estou livre! Bem, mais ou menos. É agora que o trabalho sério começa. Vou para o meu café favorito, peço um café (porque, obviamente), e mergulho no meu projeto mais recente. Há algo mágico em escrever em um café, cercada pelo burburinho da vida em uma cidade estrangeira. Além disso, a cafeína ajuda.

Mas espere, tem mais! As tardes não são só para escrever—também são para reuniões e gravações de podcast. Sim, estou por aí coletando conteúdo para meus livros, conversando com outros expatriados e, no geral, fingindo que tenho minha vida sob controle. Spoiler: não tenho, mas finjo muito bem.

Final da Tarde: Buscar na Creche e Segunda Rodada do Modo Mãe

À medida que a tarde chega ao fim, é hora de pegar a pequena na creche. A transição de "escritora" para "mãe" acontece num piscar de olhos (ou com o barulho da porta do carro se fechando). Voltamos para casa, onde estou de volta ao serviço—brincadeiras, preparação do jantar e garantindo que ninguém coma giz de cera (de novo).

Noite: Jantar, Mais Escrita e o Doce, Doce Sono

O jantar é um verdadeiro circo, com todo mundo disputando o último pedaço de pão e o cachorro implorando debaixo da mesa. Mas conseguimos superar, e depois disso, é hora de voltar ao trabalho de escrita. Geralmente, encaixo mais algumas horas de trabalho à noite—seja na minha mesa ou aconchegada no sofá com o laptop.

E então, finalmente, chega a hora de dormir. Doce, doce hora de dormir. Para a minha pequena, claro—mas sejamos honestos, eu também não demoro muito. Equilibrar escrita, reuniões e maternidade no exterior pode ser exaustivo, mas também é incrivelmente gratificante. E cada dia é uma nova aventura, com seus próprios desafios e alegrias.

Conclusão: A Vida na Pista Rápida da Maternidade Expatriada

Então é isso—a vida de uma escritora expatriada e mãe em um dia. É um verdadeiro malabarismo de proporções épicas, mas eu não trocaria por nada nesse mundo. Cada troca de fralda, cada prazo, cada ida à creche—tudo isso soma uma vida cheia de amor, criatividade e, bem, caos.

Obrigada por me acompanhar nessa louca jornada! Se você é pai, mãe ou escritor expatriado (ou apenas mais um viciado em café), adoraria saber como você equilibra tudo. Deixe um comentário abaixo ou compartilhe suas próprias histórias sobre o desafio de viver no exterior.

Até a próxima!

Leitura Recomendada

Jessica Gabrielzyk

Como autora brasileira especializada em vida de expatriados, escrevi “Maternidade no Exterior”, “Criando Filhos no Exterior” e “Mudando para o Exterior” para ajudar famílias a enfrentar os desafios de se realocar internacionalmente. Meu objetivo é capacitar outras pessoas a abraçarem suas novas aventuras com confiança e tranquilidade.

Previous
Previous

Recomendação de livros: O Que estou lendo no momento

Next
Next

Mulheres expatriadas: Lições de ‘É Assim Que Acaba’