Mulheres expatriadas: Lições de ‘É Assim Que Acaba’

Então, o filme “É Assim Que Acaba” finalmente chegou às telas, e se você já o assistiu ou leu o best-seller de Colleen Hoover, sabe que ele está despertando algumas emoções bem fortes. O filme mergulha fundo nas duras realidades da violência doméstica e na coragem necessária para se libertar disso. Embora a história se passe em um cenário mais familiar, os temas abordados são algo com os quais muitas mulheres expatriadas podem se identificar, especialmente aquelas que enfrentam desafios semelhantes longe de casa.

A Violência Doméstica Não Conhece Fronteiras

Uma grande lição de “É Assim Que Acaba”? A violência doméstica pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer lugar. Ela não se importa com sua origem ou com o país onde você está. Para as mulheres expatriadas, isso pode ser especialmente difícil de aceitar. Estar em um país estrangeiro pode fazer você se sentir isolada, e se você estiver em um relacionamento abusivo, esse isolamento pode parecer ainda mais avassalador. Mas aqui está a questão: há ajuda disponível, mesmo que pareça distante.

Os Desafios Únicos de Buscar Ajuda no Exterior

Vamos ser honestos, sair de uma situação abusiva já é difícil o suficiente quando você está em um ambiente familiar. Agora, acrescente uma língua estrangeira, leis desconhecidas e a falta de uma rede de apoio forte, e pode parecer praticamente impossível. Além disso, há a preocupação extra sobre o que isso pode significar para o seu status de residência ou para os seus filhos. Não é de se admirar que tantas mulheres expatriadas se sintam presas. Mas, assim como a protagonista de “É Assim Que Acaba”, você tem a força para enfrentar esses desafios—e é importante saber que você não precisa enfrentá-los sozinha.

Encontrando Ajuda e Construindo Sua Rede de Apoio

Se você é uma mulher expatriada lidando com violência doméstica, buscar ajuda é crucial. Muitos países oferecem recursos específicos para expatriados em crise, seja em abrigos para mulheres, linhas de apoio ou grupos comunitários locais. E não se esqueça da internet—ela pode ser um salva-vidas para encontrar grupos de expatriados ou fóruns onde outras pessoas estão passando por experiências semelhantes.

Embaixadas e consulados também podem ser bons recursos, fornecendo informações sobre suporte local e ajuda legal. É importante lembrar que, mesmo em um país estrangeiro, você não está sozinha. Existem pessoas e organizações prontas para ajudar você a navegar por esse momento difícil.

Dando o Primeiro Passo

Em “É Assim Que Acaba”, a parte mais difícil para a protagonista foi dar o primeiro passo para romper o ciclo de abuso. O mesmo acontece com qualquer pessoa em um relacionamento abusivo—especialmente quando se está vivendo no exterior. É preciso muita coragem para reconhecer o que está acontecendo e buscar ajuda. Mas lembre-se, esse primeiro passo é o mais importante. É o começo de uma jornada rumo à segurança e ao bem-estar.

A história de “É Assim Que Acaba” é um poderoso lembrete de que é possível romper o ciclo. Para as mulheres expatriadas, isso pode significar buscar recursos locais, confiar em um amigo de confiança ou se conectar com outras pessoas online que entendem o que você está passando.

Conclusão: Você Não Está Sozinha

A mensagem de “É Assim Que Acaba” é clara: a violência doméstica é um problema sério e pode afetar qualquer pessoa, em qualquer lugar. Se você é uma mulher expatriada lidando com isso, saiba que há ajuda disponível. Você merece uma vida livre de violência, e há pessoas e comunidades prontas para te apoiar enquanto você encontra o caminho para a segurança e a cura.

Então, lembre-se, não importa quão longe de casa você esteja, você nunca está verdadeiramente sozinha.

Leitura Recomendada

Jessica Gabrielzyk

Como autora brasileira especializada em vida de expatriados, escrevi “Maternidade no Exterior”, “Criando Filhos no Exterior” e “Mudando para o Exterior” para ajudar famílias a enfrentar os desafios de se realocar internacionalmente. Meu objetivo é capacitar outras pessoas a abraçarem suas novas aventuras com confiança e tranquilidade.

Previous
Previous

UM DIA NA VIDA DE UMA ESCRITORA EXPATRIADA E MÃE: CAOS, CRIATIVIDADE E CAFÉ

Next
Next

Bate-papo sobre Maternidade e Imigração com a autora, Maria Kens